Integrantes

Cássio Pires

Cássio Pires (1976) é Mestre em Artes Cênicas e Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo e integrante fundador do coletivo teatral Filme Bê.

Escreveu, entre outras, Os Amigos dos Amigos, a partir da obra de Henry James, espetáculo vencedor do Cultura Inglesa Festival 2011; Teseu, escrita a partir de convite do projeto Conexões 2011; Vigília, encenada no Intercity Festival 2007 (Teatro della Limonaia, Florença, Itália); Perímetro, desenvolvida durante o II Workshop de dramaturgia do Royal Court Theatre em São Paulo e integrante dos ciclos de Leituras Dramáticas do  Intercity Festival 2004 e do festival Tramedautore 2005, realizado no Piccolo Teatro, de Milão; Peça de Elevador, encenada pela Cia Elevador de Teatro Panorâmico no Centro Cultural Banco do Brasil (2006); Mal Necessário, encenada na II Mostra de Dramaturgia Contemporânea do Teatro Popular do SESI; Mais Um Para um banho depois da tarde (esta última, em parceria com Ana Roxo), ambas produzidas pela Cia dos Dramaturgos. 

Trabalhou ainda em parceria com o Grupo XIX de Teatro (Rosa Indevida, experimento cênico), com a Cia Estável (orientação de dramaturgia de Homem Cavalo & Sociedade Anônima) e com o Grupo Matula Teatro (Chuva Pasmada, adaptado da obra de Mia Couto).

Por seus trabalhos em dramaturgia, foi contemplado com uma série de prêmios, entre os quais se destacam o Prêmio Estímulo de curtas-metragens da Secretaria de Estado da Cultura, o 2º lugar no Prêmio Plínio Marcos e a menção honrosa do Concurso Nacional de Literatura de Belo Horizonte.


Como arte-educador, ministrou oficinas em diversos equipamentos culturais e participou dos projetos Formação de Público, Teatro Vocacional, Ademar Guerra e CAT (Centro de Aperfeiçoamento Teatral, da Cooperativa Paulista de Teatro). Ex-professor do Centro Universitário Belas Artes e da Escola Superior de Artes Célia Helena, atualmente leciona no curso de Artes Cênicas da Uniban e é professor convidado da SP Escola de Teatro.


Julia Ianina

Iniciou seus estudos de atriz em 1991 na Casa do Teatro. Formada pelo Teatro Escola Célia Helena em 2001, passou também, em 1997, pelo Centro de Pesquisas Teatrais (CPT), coordenado por Antunes Filho. É formada em Letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).  Desde 2009, integra o Coletivo Teatral Filme Bê, pelo qual atuou em “Os amigos dos Amigos”.

É também integrante e uma das fundadoras da Cia. Delas de Teatro, tendo participado de todas as montagens da Cia. Atuou ainda em “Cinema” (2010), sob direção de Felipe Hirsch; “Convite para Jantar” (2007), dividindo com a atriz Eloísa Elena também a dramaturgia, concepção e produção do espetáculo; “A Casa Antiga” (2002), sob direção de Ruy Cortez e no infantil “Um Destino para Julieta e Romeu” (2005), sob direção de Cris Lozano.

No cinema viveu as personagens Francineide em Carandiru, de Hector Babenco (2003) e Lilian em Corda Bamba de Ugo Giorgetti (2010), além de participar dos curta-metragens “O Pão dos Anjos”, de Daniel Tonacci, “O Sonho de Titia”, de Paula Szutan e Bel Mercês, “Néon” de Ricardo Estevam e “Temporada” de Luna Grimberg.



Michelle Gonçalves


Atualmente, Michelle Gonçalves vive em São Paulo, faz parte do Filme Bê - dirigido por Cássio Pires – e está no elenco do espetáculo Ensaio Sobre a Queda de Carlos Canhameiro, dirigido por Marcelo Lazzaratto. Mestranda em Artes da Cena pela UNICAMP, formada pelo Curso Superior de Artes Cênicas da UFMG e pelo curso profissionalizante de Teatro da Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes – BH).  É Programadora Cultural da Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Por seu trabalho em De banda pra lua, foi indicada ao prêmio Usiminas/SINPARC de atriz revelação em 2008. 

Em BH, fez parte do Grupo de Teatro Armatrux, atuando nos espetáculos Fósforos pegam fogo mesmo, Nômades, Armatrux, a banda e De Banda pra Lua. Atuou também em A cada dia a vida fica mais curta, de Silvia Gomez, dirigido por Yara de Novaes, Vereda da Salvação, de Marcelo Bones (destaque da Folha de São Paulo no Festival de Curitiba de 2003).

Foi Assistente de Direção do palhaço Argentino Chacovachi no Espetáculo de Variedades do Festival Mundial de Circo do Brasil 2008 e de Carlos Gradim, em O Coordenador.

Recentemente, já em São Paulo, assinou a codireção de Os Amigos dos Amigos, do Filme Bê e atuou nos espetáculos Pronto para Mudar , sob direção de Janaina Leite e Juliana Sanches (contemplado pelo PROAC-2010) e In Memoriam, dirigido por Paulo Celestino (Grupo XIX de Teatro).

Produziu diversos espetáculos teatrais e eventos como o FIT-BH (Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte), o Festival Mundial de Circo do Brasil (MG) e a Mostra Contemporânea de Arte Mineira (SP). Foi produtora do Projeto Ademar Guerra das Oficinas Culturais do Governo do Estado de São Paulo.



Victória Camargo

Atriz formada pela Escola de Teatro Célia Helena (1992).

Atuou nas seguintes montagens: “O Despertar da Primavera”, de Frank Wedekinid, com direção de Victor Mendes em 1992, “Toda Nudez será Castigada” de Nelson Rodrigues, com direção de Renato Borgui em 1994, “Ifigênia” de Eurípedes, com direção de Elias Andreatto em 1995, “Rimbaud” de Rimbaud e Verlaine, com direção de Elias Andreatto em 1996, “Banheiro”, de Pedro Vicente, com direção de Joana Albuquerque em 1997.

No mesmo ano de 1997, participou do Programa de Intercâmbio com Atores Estrangeiros da Sala Beckett em Barcelona, Espanha com direção de José Sanchis Sinesterra. “Maria Stuart” de Friederich Schiller, com direção de Ruy Cortez em 1998, “Ophélias” de Eduardo Ruiz, com direção de Ruy Cortez em 1999, “Beatriz Cenci” de Antonin Artaud, direção de Marcelo Marcus Fonseca em 2000, “A Casa Antiga” de Eduardo Ruiz, com direção de Ruy Cortez em 2001.

Em 2002 entra para a Cia do Latão, onde participa de “O Mercado do Gozo” (2002/03) e “Visões Siamesas”, de Sérgio de Carvalho e Márcio Marciano, com direção dos autores em 2002/03; em seguida, atua em “Stela do Patrocínio” texto e direção de Elias Andreatto em 2005, “Rosa de Vidro” de João Fábio Cabral, com direção de Ruy Cortez em 2007/08.

No cinema, participou dos longas-metragens: “Ed Mort”, Roteiro e Direção de Alain Fresnot em 1994, “Meninos de Deus”, Roteiro e Direção de Mauro Lima em 1997, “Boleiros 2”, Roteiro e Direção de Hugo Giorgetti em 2005, “Otávio e as Letras”, Roteiro e Direção de Marcelo Masagão em 2006.


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